Todos nós conhecemos a genialidade do prof. Marcelo. Tem uma inteligência fulgurante, tipo relâmpago. Nada todos os dias, no Guincho, à hora do almoço; basta-lhe quatro horas de sono por noite; é ambidextro a escrever, é capaz de ler em diagonal, dita dois textos ao mesmo tempo. É um opinion maker e comentador televisivo da mais fina água. Tanto discorre sobre política, como fala sobre futebol, ou sobre pintura, como disserta sobre direito, do alto da cátedra de professor universitário.
É também praticante de karaté e acaba de aplicar um golpe em
cutelo, na direção do Partido Socialista. Descobriu o pintelho na cabeça de um
careca e levou a uma crise de nervos a bancada parlamentar do PS, que já os
tinha em pedaços.
No comentário de domingo, o prof. Marcelo acusa António José
Seguro de “golpada” por ter efetuado uma alteração dos estatutos, visando o
prolongamento do mandato do secretário-geral, violando assim uma norma que
obriga a um mandato do congresso, para concretizar tal manobra. “O pior é que
as pessoas vão pensar: se o homem faz isto enquanto é líder da oposição, o que
fará quando for primeiro-ministro?”, questionou Marcelo Rebelo de Sousa.
Depois, experimenta outro golpe de karaté, um soco com o
punho fechado – o kara zuki: diz Marcelo que nem Sócrates na sua melhor forma
conseguiu tal façanha.
Mas vai mais fundo e sentencia a vítima com um morote zuki
(com os dois punhos fechados) direto ao plexo solar de António J. Seguro:
explica a verdadeira motivação da intentona. Seria para cortar o caminho a
António Costa e afastá-lo de uma possível candidatura a secretário-geral do PS.
J.L.F.
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