A “Marcha pela Paz”, da diáspora guineense, do
passado sábado em Lisboa, veio demonstrar a maturidade deste povo que vem
lutando pela democracia e pela liberdade no seu país. Os guineenses sabem
exatamente aquilo que querem: a estabilidade e o progresso. Um caminho difícil,
duro e agreste, mas que não passa por nenhuma forma de ditadura, nem civil nem
militar. Quando em Portugal se comemora mais um 25 de Abril, o pensamento voa
para África, para a Guiné-Bissau, gente trabalhadora e fraterna, do grande
universo da língua portuguesa, mas que atravessa um momento sensível, uma fase extremamente complicada da sua história.
Que cessem os “putschs”, as intentonas armadas pelos generais de pacotilha, as detenções e os afastamentos forçados, os obuses e as Ak-47 dos tempos da guerrilha e que encontrem esse lugar de Paz e estabilidade. Só há uma escolha possível entre a Paz e a livre convivência e por outro lado a violência e a insegurança.
Que cessem os “putschs”, as intentonas armadas pelos generais de pacotilha, as detenções e os afastamentos forçados, os obuses e as Ak-47 dos tempos da guerrilha e que encontrem esse lugar de Paz e estabilidade. Só há uma escolha possível entre a Paz e a livre convivência e por outro lado a violência e a insegurança.
Portugal deve cumprir o papel de acicate, deve fazer
despertar nos povos irmãos, que se encontram a lançar as raízes para um futuro
de dignidade e prosperidade, o desejo pelo respeito das leis da república, pela Constitução, pelos
direitos fundamentais e o afeto entre os cidadãos.
Alguém dizia há dias que em Angola vêm e ouvem com
grande interesse os programas e debates sobre política da televisão portuguesa.
Inclusivamente imita-se a postura, os tiques e até o respeito e carinho com que
os portugueses se tratam entre si.
Pois é esse mesmo o papel que está reservado para
Portugal. Deve ser o farol e o amigo sincero, onde os povos mais carenciados da
CPLP podem encontrar o ombro amigo e o professor sábio que os aconselhem nos
momentos difíceis, como é agora o caso da Guiné-Bissau.
Sem alaridos nem histerismos, deve colocar-se ao
lado da ONU e das organizações africanas, não para ameaçar nem para impor, mas para
mostrar os bens e as vantagens no exercício pleno da democracia.
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