Aventais há muitos. Por mim, esses cavalheiros da maçonaria até podem sair à rua vestidos com um belo fato de quinhentos e muitos euros e colocar-lhe um avental por cima - tapa vergonhas - bordados à mão pelas amantes, com rosas chá e exalando bafientos odores a cânfora e naftalina. Há-os de todas as qualidades e feitios. À “chef”, com a tradicional colher de pau, para dona de casa, mais ou menos berrantes, para ferreiros, pintores, para tratadores de cavalos, para sopradores de vidro, o que há de aventais por aí… Até podem andar em casa nuzinhos em pelo só com o avental por cima, com a salsicha gravada a cozinhar para o namorado, como nos mostra o cinema americano em estereótipos de casais “gays”. Já agora acrescentem-lhes e pendurem-lhes ao pescoço aqueles colares e adereços estapafúrdicos e desatualizados, que são os símbolos das lojas maçónicas.
A sacrossanta oposição socialista desempenha um papel cada vez mais angelical e vazio. Faz que diz mas não diz. Parece que vai mas não vai, fica-se pelos curros, deixa-se estar por trás das baias. António José Seguro é o ator ideal para este papel discreto de “supporting role”
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