Uma imagem captada pelo satélite de sensoriamento remoto Aqua, da Nasa, no dia 25 de abril, revelou a extensão da mancha localizada à direita do Delta do Rio Mississipi e a cerca de 80 quilômetros da costa da Louisiana. A mancha tem aproximadamente 170 km de comprimento por 72 km de largura, uma área quase duas vezes maior que a Região Metropolitana de São Paulo, que reune 39 municípios.
Na cena, o óleo derramado sobre o Golfo do México é bem fácil de ser observado por se tratar de uma área sob o brilho do sol, onde o reflexo nas águas dá uma aparência desbotada. Normalmente as marés negras são difíceis de serem detectadas pelos satélites. O brilho fino do óleo escurece ligeiramente o fundo já azul escuro do oceano.
A aproximação da mancha de óleo torna vulnerável e ameaça inúmeras espécies de aves e peixes na costa da Louisiana, que concentra 40% da área de pântanos do país. Segundo especialistas, o desastre ecológico poderá entrar para a história como um dos mais graves já registrados nos Estados Unidos. Isso sem falar no prejuízo econômico, a Luisiana é o primeiro produtor americano de camarões, eles são cultivados em enormes fazendas litorâneas.
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